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Friday, May 30, 2008

A AMIZADE ACREDITA EM TUDO

Os amigos são pacientes e amáveis,
não são ciumentos nem gabarolas,
não são arrogantes nem grosseiras.

Os amigos não insistem em levar
a sua avante, não se irritam, nem
se ofendem, não se alegram
com o mal, mas deleita«m-se com o que está certo.

A amizade tudo suporta,
tudo acredita,
tudo espera,
tudo aguenta.

A amizade nunca acaba.

Lisboa, 30 de Maio de 2008
Fernandinha

Thursday, May 29, 2008

AQUELE!...

Pela inquietude que a minha alma habita
nesses beijos, risos, amargos prantos
ao correr, de viagem tão bendita
confesso, pedi a todos os Santos.

Deixem-me achar um só,
só aquele, que traga nos braços,
que toda a emoção, faça singela...
a lide de guiar-me os passos.

Que traga, com ele, sonhos de olhar,
e no amplo sorriso de dentes brancos,
o infinito dom de saber-me calar...

Findou-me o tempo de andar pelo mundo,
fechou-se a conta dos casos pendentes
que tê-lo, em mim, é sonho fundo.

Fernanda,
Lisboa, 29 de maio de2008

Friday, May 23, 2008

FADO CHORADO!...

Porque não vens e falas?
Alguém terá de falar.
Porque ficas onde andas,
E calas, e me deixas a pensar.

Deixas-me o fado chorado
Nas vielas por cantar,
E eu digo o poema rimado
De coração a chorar.

Saudade, ai, quanta saudade,
De te despir todo num verso
E dizer toda a verdade
Neste meu fado adverso.

Diz-me de longe um adeus,
Que esse adeus fará sonhar,
Sonhos são todos teus,
Que para ti vou voar!


Fernanda

Friday, May 16, 2008

EQUILÍBRIO

A Primavera esfrega os olhos,
A nuvem, de preguiça, boceja,
Respingando a bela cereja
E os seus verdes olhos.

Cai uma enrubescida cereja
Sobre um virginal malmequer
E vem logo o grilo saber
Se pode tocar os sinos da igreja.

Que esplêndida harmonia
Na diversidade complementar,
Na flora, na fauna, no luar!...
Equilíbrio que o fogo ruía!

Queimando a alma da floresta,
Deixa de luto a oxigenante viva,
Carbonizando a aragem, sem saliva!
Tudo assado, em fim de festa!


Fernanda,
Lisboa, 17 de Maio de 2008

Saturday, May 10, 2008

LÍRIO

Lírio que meu rosto acarícia.
Meu cravo de liberdade.
Meu olhar de estrelícia.
Minha montanha de saudade.

Meu luar na rua escura
por onde vagueio aturdida.
Minha capa de ternura,
amor achado e perdido...

Meu poema, meu abraço,
andorinha, Primavera,
meu olhar, de olhar baço,
de olhar que por ti espera.

Fernanda,
Lisboa, 10 de Maio de 2008

Friday, May 02, 2008

NÃO CONSIGO ESQUECER!

Como foi bom namorar,
Como foi bom ser contigo,
Continuo a te amar,
Tenho em ti um grande amigo.

Tudo na vida tem fim,
Mas nosso namoro, não,
Viverá dentro de mim
Como a magma de um vulcão.

Será sempre o seu calor
Que me fará reviver,
Esses momentos de amor
Que não consigo esquecer.

Fernanda