Olho o jardim de amor que me abraça,
sinto o calor do sol no seu olhar,
solta-se a alegria, o riso, a graça,
que mais podia nesta vida desejar.
Esvoaçam lembranças do passado
quais pétalas de rosa envelhecida,
recordo com saudade o namorado,
que à rosa confiou a sua vida.
São sonhos, devaneios da idade,
o desejo de mais e mais amor,
dediquei-lhe toda a minha mocidade,
ao seu lado, fui sempre rosa em flor.
Fernanda
Monday, March 24, 2008
Friday, March 07, 2008
DEIXEI-TE CHORANDO
Paraíso de gaivotas livres, ondulantes
De imensos basaltos da mais negra cor,
Onde criancinhas brincam radiantes
Onde o pobre é rico vivendo de amor.
Aí, em teus campos, os melros bailando
Quebram o silêncio com seu chilrear,
E com suor do rosto, as terras regando
Trabalham os homens, sem nunca parar.
ILHA, és lavada por chuva caprichosa
Que campos matiza de rara beleza,
Fazendo de ti hortênsia formosa
Azul, cor de manto de velha nobreza.
Fernanda
Paraíso de gaivotas livres, ondulantes
De imensos basaltos da mais negra cor,
Onde criancinhas brincam radiantes
Onde o pobre é rico vivendo de amor.
Aí, em teus campos, os melros bailando
Quebram o silêncio com seu chilrear,
E com suor do rosto, as terras regando
Trabalham os homens, sem nunca parar.
ILHA, és lavada por chuva caprichosa
Que campos matiza de rara beleza,
Fazendo de ti hortênsia formosa
Azul, cor de manto de velha nobreza.
Fernanda
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